domingo, 23 de novembro de 2014

Linha do tempo da Química no Brasil

Linha do tempo

Fatos importantes da história da Química no Brasil

1764-1804
Vicente C. S. S. Telles , formado em Filosofia e Medicina em Coimbra, pode ser considerado o primeiro químico Brasileiro. Obras Elementos de Química e Nomenclatura Química Portuguesa, Francesa e Latina.
1800
José Bonifácio descreve dois novos minerais: a petalita e espodumênio. 
1808
Criação da Academia Real Militar no Rio de Janeiro que foi a primeira a cuidar  do ensino de Química.
1812
 Primeiras pesquisas industriais sobre sabões realizadas no Laboratório Químico-Prático do Rio de janeiro.
1817
 Criação de uma cadeira de Química na Bahia, que contava apenas com aulas teóricas. Criação de uma cadeira de Química na Bahia, que contava apenas com aulas teóricas.
1874
 Contratação do Farmacêutico Alemão Theodor Peckolt (1822-1912) para organizar o Laboratório Químico do Museu Nacional, onde se iniciou os trabalhos com produtos naturais. Fundação da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, sucessora da antiga Academia Real Militar fundada em 1811, que em 1877 introduziu os cursos de Química Orgânica,  Analítica  Mineral,  Inorgânica e Industrial.
1875
Lançamento da obra “Noções de Química Geral” de João Martins Teixeira, discípulo de Moraes Vale,  a qual seria adotada por várias décadas. Em 1878 Moraes também lançou “Noções de Química Inorgânica”.
1871-1893
 Publicação de “História das plantas alimentares e de gozo do Brasil” e de “História das plantas medicinais e úteis do Brasil” por T. Peckolt. Em função de seus trabalhos, Peckolt  foi condecorado com a “Ordem da Rosa” pelo Imperador D. Pedro II.
1873
Manoel de Moraes e Vale (1824-1886) publica Noções elementares de Química Médica e Noções de Química Geral. 
1874
 Fundação da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, cujo regulamento mandava ensinar Química. 
1875
 Fundação da Escola de Minas de Ouro Preto, que no final do século XIX era considerada o maior centro de cultura do Brasil, atingindo fama mundial. 
1882
 Chegou ao Rio de Janeiro Wilhelm Michler (1846-1889), descobridor da cetona aromática que tem seu nome. Em 1884, foi contratado para a cadeira de Química  Industrial na Escola Politécnica. Michler transformou o modesto Laboratório de Química numa ala própria com laboratórios modernos onde formou numerosos alunos e executou pesquisas sobre produtos naturais brasileiros.            
1883
 Publicação da obra “Apontamentos de Química” por Álvaro Joaquim de Oliveira, um dos sete fundadores da sociedade positivista (1876). 
1884
Foi contratado para lecionar Química  Industrial, o alemão Wilhelm Michler, formado em Química e Doutor em Filosofia pela Universidade de Zurich. 
1911
Alfred Schaeffer,  contratado para instalar e dirigir o Laboratório de Análise do Estado, em  Belo Horizonte, onde  projetou e instalou o Instituto de Química (1921-1931).
1918
 Fundação de um Instituto de Química no Rio de Janeiro, idealizado e dirigido por Mario Saraiva (1885-1950) 
1920
Fundação do curso de Química Industrial e Agrícola em Niterói, que foi transferido para o Rio de Janeiro,  onde em 1933 deu lugar à Escola Nacional de Química. 
1924
 Fundação do curso de Química Industrial da Faculdade de Engenharia do Paraná.
1933
 Extinção do Curso de Química  Industrial da Escola Superior  de Agricultura e Medicina Veterinária  (atual Universidade Federal de Viçosa).  Neste mesmo ano,  foi criada a Escola Nacional de Química,  incorporada da Universidade do Brasil em 1937, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.
1934
Criada  a Fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP em São Paulo.  Nesta época teve início de uma nova fase do desenvolvimento científico no país com a contratação de vários professores europeus esta Faculdade.  
1939
Teve início as pesquisas orientadas por Rheinboldt (15 teses de doutoramento e 90 artigos) e Hauptman (13 teses de doutoramento e 60 artigos). 
1941
Vítima da perseguição nazista, Feigl foi contratado para o Laboratório da Produção Mineral no Rio de janeiro, onde criou a “análise de toque” e definiu sensibilidade, seletividade e especificidade entre outros.
1945
Giuseppe Cilento terminava seu doutoramento e logo começou a pesquisar no campo da Físico-Química, posteriormente Bioquímica e Bio-física.
1951
Paschoal E. A. Senise, um dos primeiros discípulos de Rheunboldt, iniciou suas pesquisas no campo da Química Analítica com a colaboração de Luis R. M. Pitombo, já empregando espectrofotometria, polarografia, métodos eletroanalíticos e físicos.
1957
Ernesto Glesbrecth passou a pesquisar no campo da Química Inorgânica com a colaboração de Geraldo Vicentini.

Referências

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