Flogístico era o nome usado no século XVIII para uma
suposta substância que surgia durante os processos de combustão. A teoria do
flogístico foi desenvolvida nos primeiros anos da década de 1700 pelo químico e
físico alemão Georg Ernst Stahl (1660-1734). Essencialmente Stahl assumiu que
materiais combustíveis, como carvão ou madeira, eram ricos em
"flogístico". Durante a combustão haveria uma liberação desta
substância invisível que é o flogístico. Após a combustão, o que sobrava não
continha mais flogístico e, portanto, não poderia mais queimar.
A oxidação dos metais também envolvia a transferência de
flogístico. Por acaso, a fundição dos metais era consistente com a teoria do
flogístico. Carvão vegetal também perde peso com a combustão, o que reforçava a
teoria de Stahl.
Mas o químico francês
Lavoisier (1743-1794) demonstrou que o ganho de peso quando um metal se
oxidava, em um recipiente fechado, era equivalente à perda de peso de ar preso
no vaso. Lavoisier demonstrou também
que a presença de oxigênio era imprescindível na combustão, e que nenhum
material queimava na ausência de oxigênio. Assim, abandonou-se a teoria do
flogístico, que na verdade não existe, e em seu lugar ficou a descoberta de que
a combustão é apenas uma reação com o oxigênio, prescindindo da existência de
qualquer substância como o flogístico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário