domingo, 23 de novembro de 2014

Biografia de José Bonifácio

 Biografia de José Bonifácio
Nascimento em 13 de junho de 1763.Descrição: http://clubedaquimica.com/images/stories/jose.png
Em  1787 formou-se em Filosofia.
Em 1788 terminou o curso de direito.
Em 1789 foi admitido como sócio livre da Acadêmia de Ciências de Lisboa conforme recomendado por seu ex-professor de química Domingo Vandelli a Duque de Lafões, D. João de Bragrança.

Em 1790 publicou na Academia sua peça de estréia, a Memória sobre a Pesca das Baleias e Extração do Azeite, obra de natureza técnica.
Em 1791 fregüentou o curso de Mineralogia e Química em Paris.
Em 1792 publicou no número de outubro dosAnnales de Chimie de Paris uma Memória sobre os diamantes do Brasil.
Em 1800 no Allgemeines Journal der Chimie, descreve quatro novos minerais: Petalita, espodumênio, escapolita e a criolita.
Em 1812 é eleito Secretário da Academia de Ciências, onde se dedicou com grande zelo e afinco até se aposentar em 1819 e voltar ao Brasil.
A partir de janeiro de 1822 se envolve totalmente na independência do Brasil.

Obra
Mémoire sur les diamants du Brésil, Annales de Chimie, tome 15ème, 82-88 (1792). 2.a Journal of Natural Philosophy, Chemistry and the Arts, vol. I, 24-26 (1792)
Kurze Angabe der Eigenschaften und Kennzeichen einiger neuen Fossilien aus Schweden und Norwegen, nebst einigen chemischen Bemerkungen über dieselben, Allgemeines Journal der Chemie, Vierter Band, 28-39 (1800), Figura 1.
Notice sur la structure minéralogique de la contrée de Sala em Suède, Journal des Mines, 15ème Vol. 249-259 (1804)
Experiências químicas sobre a quina do Rio de Janeiro comparada com outras, Acad. R. das Ciências de Lisboa Tomo III, parte II, 96-118 (1814) - em colaboração com João Croft, Sebastião Francisco de Mendo Trigoso e Bernadino Antonio Gomes.
                                                                                        
João Manso Pereira - Primeiro químico genuinamente brasileiro.
       João Manso Pereira era natural de Minas Gerais e deve ter nascido antes de 1750, pois faleceu com mais de setenta anos em 20 de agosto de 1820, no Rio de Janeiro onde era professor de gramática latina. Seus estudo foram feitos no seminário da Lapa e além de latim estudou também grego e hebraico. Sabia correntemente o francês.  João Manso revela ser um caso notável de autodidatismo num indivíduo que jamais saiu do Brasil, não tendo cursado portanto nenhuma universidade. Mesmo assim deixou um obra publicada sui generis, irregular e por vezes um pouco confusa, mas de grande interesse histórico, tratando de um química prática e imbuída na ideologia progressista do século das luzes. Era um homem de ação, continuamente envolvido num sem-número de atividades.
       João Manso obras de pequeno formato em que revela a sua inventividade:
  1. Memoria sobre a reforma dos alambiques ou de hum proprio para a distallação das águas ardentes - esse livro era uma tradução ou adaptação da obra sobre o mesmo assunto de Antoine Baumé.
  2. Carta sobre a Nitreira Artificial estabelecida na Vila de Santos, da Capitania de São Paulo.
  3. Considerações sobre as cinzas do cambará do timbó etc.
     Ele se dedicou especialmente à mineralogia e à química, donde lhe veio o apelido de o "Químico". A falta de uma cronologia não dar para precisar alguns fatos de sua história como química. Mas deve ter sido o período que decorre de 1790 a 1797, mas suas investigação foram sobre a fabricação de aguardente (semelhante à da Jamaica: rhum), vinho de açúcar, álcalis extraídos da bananeira, e cerâmica.
   Especificamente sobre a cerâmica, João Manso descobriu que certa argila branca da Ilha Grande (atual Ilha do Governador), chamada pelos os índígenas de tabatinga era o legítimo caolim. O caolim era usado pelos  chineses para fabricar cerâmicas, fato que foi relatado por ele  na obra "alguma aceitação teem merecido ao público".

Referências
Filgueiras, C. A. João Manso Pereira, Químico empírico do Brasil colonial. Química Nova, 1993, 16(2):155-160.
da Silva, D. D., Farias, R. F., das Neves, L. S. História da Química no Brasil. 2a ed. Campinas: Editora Átomo, 2006.







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