Biografia
de José Bonifácio
Nascimento
em 13 de junho de 1763.
Em
1787 formou-se em Filosofia.
Em
1788 terminou o curso de direito.
Em
1789 foi admitido como sócio livre da Acadêmia de Ciências de Lisboa
conforme recomendado por seu ex-professor de química Domingo Vandelli a Duque
de Lafões, D. João de Bragrança.
Em
1790 publicou na Academia sua peça de estréia, a Memória sobre a Pesca
das Baleias e Extração do Azeite, obra de natureza técnica.
Em
1791 fregüentou o curso de Mineralogia e Química em Paris.
Em
1792 publicou no número de outubro dosAnnales de Chimie de Paris
uma Memória sobre os diamantes do Brasil.
Em
1800 no Allgemeines Journal der Chimie, descreve quatro novos minerais:
Petalita, espodumênio, escapolita e a criolita.
Em
1812 é eleito Secretário da Academia de Ciências, onde se dedicou com grande
zelo e afinco até se aposentar em 1819 e voltar ao Brasil.
A partir
de janeiro de 1822 se envolve totalmente na independência do Brasil.
Obra
Mémoire
sur les diamants du Brésil, Annales de Chimie, tome 15ème, 82-88
(1792). 2.a Journal of Natural Philosophy,
Chemistry and the Arts, vol. I, 24-26 (1792)
Kurze Angabe der Eigenschaften und
Kennzeichen einiger neuen Fossilien aus Schweden und Norwegen, nebst einigen
chemischen Bemerkungen über dieselben, Allgemeines Journal der Chemie,
Vierter Band, 28-39 (1800), Figura 1.
Notice
sur la structure minéralogique de la contrée de Sala em Suède, Journal des
Mines, 15ème Vol. 249-259 (1804)
Experiências
químicas sobre a quina do Rio de Janeiro comparada com outras, Acad. R. das
Ciências de Lisboa Tomo III, parte II, 96-118 (1814) - em colaboração com
João Croft, Sebastião Francisco de Mendo Trigoso e Bernadino Antonio Gomes.
|
http://clubedaquimica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=65:jose-bonifacio&catid=42:quimica-no-brasil&Itemid=63 acessado 22/11/14 19:48[JF1]
João Manso
Pereira -
Primeiro químico genuinamente brasileiro.
João Manso Pereira era natural de Minas Gerais e deve ter
nascido antes de 1750, pois faleceu com
mais de setenta anos em 20 de agosto de 1820, no Rio de Janeiro onde era
professor de gramática latina. Seus estudo foram feitos no seminário da Lapa e
além de latim estudou também grego e hebraico. Sabia correntemente o francês.
João Manso revela ser um caso notável de autodidatismo num indivíduo que
jamais saiu do Brasil, não tendo cursado portanto nenhuma universidade. Mesmo
assim deixou um obra publicada sui generis, irregular e por vezes um pouco
confusa, mas de grande interesse histórico, tratando de um química prática e
imbuída na ideologia progressista do século das luzes. Era um homem de ação,
continuamente envolvido num sem-número de atividades.
João Manso obras de pequeno formato em que revela a sua
inventividade:
- Memoria
sobre a reforma dos alambiques ou de hum proprio para a distallação das
águas ardentes - esse livro era uma tradução ou adaptação da obra sobre o
mesmo assunto de Antoine Baumé.
- Carta
sobre a Nitreira Artificial estabelecida na Vila de Santos, da Capitania
de São Paulo.
- Considerações
sobre as cinzas do cambará do timbó etc.
Ele se dedicou especialmente à mineralogia e à química, donde lhe
veio o apelido de o "Químico". A falta de uma cronologia não dar para
precisar alguns fatos de sua história como química. Mas deve ter sido o período
que decorre de 1790 a 1797, mas suas investigação foram sobre a fabricação de
aguardente (semelhante à da Jamaica: rhum), vinho de açúcar, álcalis extraídos
da bananeira, e cerâmica.
Especificamente sobre a cerâmica, João Manso descobriu que certa argila
branca da Ilha Grande (atual Ilha do Governador), chamada pelos os índígenas de
tabatinga era o legítimo caolim. O caolim era usado pelos chineses para
fabricar cerâmicas, fato que foi relatado por ele na obra "alguma
aceitação teem merecido ao público".
Referências
Filgueiras, C. A. João Manso
Pereira, Químico empírico do Brasil colonial. Química Nova, 1993, 16(2):155-160.
da Silva, D. D., Farias, R. F.,
das Neves, L. S. História da Química no Brasil. 2a
ed. Campinas: Editora Átomo, 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário